Os rinocerontes são grandes mamíferos herbívoros pertencentes à família Rhinocerotidae. Existem cinco espécies de rinocerontes: o rinoceronte-branco (Ceratotherium simum), o rinoceronte-negro (Diceros bicornis), o rinoceronte-indiano (Rhinoceros unicornis), o rinoceronte-de-sumatra (Dicerorhinus sumatrensis) e o rinoceronte-de-java (Rhinoceros sondaicus). Eles são caracterizados por seus corpos maciços, pele espessa e um ou dois chifres feitos de queratina, a mesma substância que compõe unhas e cabelos.

Os rinocerontes são encontrados principalmente na África e na Ásia. As espécies africanas (branco e negro) vivem em savanas e regiões semiáridas, enquanto as espécies asiáticas habitam florestas tropicais e pastagens. Os rinocerontes têm uma dieta herbívora, alimentando-se de grama, folhas, galhos e brotos, dependendo da espécie e do habitat. Apesar de seu tamanho imponente, os rinocerontes são animais relativamente tímidos e solitários, com exceção das mães com filhotes.

Infelizmente, todas as espécies de rinocerontes estão ameaçadas de extinção, principalmente devido à caça furtiva e à perda de habitat. Seus chifres são altamente valorizados no mercado negro, especialmente na medicina tradicional asiática, onde são erroneamente acreditados como tendo propriedades curativas. A conservação dos rinocerontes envolve esforços internacionais, incluindo a proteção de habitats, patrulhas contra a caça furtiva e programas de reprodução em cativeiro. A sensibilização global e as iniciativas de conservação são cruciais para garantir a sobrevivência dessas magníficas criaturas no futuro.