A múmia de um gato, datada entre 332 a.C. e 395 d.C., exemplifica a profunda reverência que os antigos egípcios tinham pelos gatos, considerados sagrados e associados à deusa Bastet, protetora da casa e símbolo de fertilidade e harmonia. Essas múmias eram frequentemente criadas como oferendas religiosas em templos, demonstrando devoção e buscando bênçãos divinas. Cuidadosamente envoltas em tiras de linho, muitas vezes decoradas com padrões, as múmias de gatos mostram o detalhamento e a importância simbólica que os egípcios atribuíam aos seus rituais funerários e ao papel espiritual dos animais em sua cultura.