Ramsés III, o último grande faraó do Novo Império Egípcio (1186–1155 a.C.), é frequentemente associado às complexas tradições religiosas e políticas do Egito antigo, que incluíam a veneração de Hórus e Seth, dois dos deuses mais emblemáticos do panteão egípcio. Hórus, o deus falcão, representava a ordem, a realeza e a legitimidade do faraó, enquanto Seth, o deus associado à força e ao caos, simbolizava o poder destrutivo, mas também a proteção contra inimigos externos.
Ramsés III buscava equilibrar esses dois aspectos em sua política e iconografia, retratando-se como um líder que personificava Hórus ao proteger o Egito e governar com justiça, mas que também invocava a força indomável de Seth para vencer os inimigos, como os Povos do Mar. Essa dualidade é evidente em relevos e textos nos templos, como em Medinet Habu, onde Ramsés III celebra suas vitórias e reforça seu papel como o intermediário divino que mantém o equilíbrio cósmico entre a ordem e o caos, essencial para a prosperidade do Egito.
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