Em 1874, o teodolito magnético já era um instrumento crucial na exploração e mapeamento geográfico, representando um avanço significativo na capacidade de realizar levantamentos precisos e medições de orientação magnética em campo. Essa época marcou um período de inovação intensa e progresso na fabricação de instrumentos científicos e de levantamento, refletindo o crescente interesse e a necessidade de explorar, mapear e compreender melhor o mundo.
O teodolito magnético combina as funções de um teodolito convencional — usado para medir ângulos verticais e horizontais — com as de uma bússola magnética, permitindo aos topógrafos e geólogos determinar com precisão a orientação em relação ao norte magnético. Isso era especialmente útil em áreas remotas ou em regiões com poucos pontos de referência visíveis.
O instrumento apresentado foi utilizado para medir a declinação magnética, ou seja, a direção da componente horizontal do campo magnético terrestre. O instrumento foi criado por Moritz Meyerstein (1808-1882), mecânico da Universidade de Göttingen, que colaborou, entre outros, com Carl Friedrich Gauss (1777-1855) e Wilhelm Weber (1804-1891). Gauss e Weber pesquisaram o campo magnético da Terra em meados do século 19.